segunda-feira, 18 de maio de 2015

Diário de Viagem: Sintra

O diário de viagem acabou... Que peninha, mas já estou programando a próxima! Como eu disse nos outros posts, a minha viagem por Portugal foi rapidinha por dois motivos. Primeiro motivo é que as aulas já tinham começado na faculdade o que não dá pra faltar pois é muito conteúdo para pouco tempo, e segundo porque as datas da Ryanair não ajudam muito.
 
Quem vai a Portugal é sempre abordado por panfletos de excursões que te levam para várias cidades vizinhas charmosas e acolhedoras como Cascais, Estoril, Fátima, Évora, Queluz e .... Sintra, que foi a minha escolha!!

Vista panorâmica logo quando sai da estação.

Prefeitura de Sintra.
Portal árabe com fonte a caminho dos palácios.

Além de dar uma volta na cidade, visitei dois castelos. O primeiro foi o Palácio Nacional da Pena, castelo localizado entre as colinas, bem pertinho de Lisboa, menos de meia hora pegando o metro. Ela foi construída depois de 1840 por Maria II de Bragança (1819 - 1853), como presente de casamento do seu marido, Rei Ferdinando II de Portugal (1819 - 1885). Antigamente os maridos eram outro nível... Queria um desse pra mim! Hahaha

Construída sobe as ruínas de um convento e projetado pelo arquiteto e barão alemão Ludwing von Eschwege. É claro que, com essa beleza toda, o palácio foi escolhido como uma das 7 maravilhas do de Portugal em 2007, e atualmente, ele e o centro histórico de Sintra estão sob a tutela da UNESCO como Patrimônio da humanidade.

Uma curiosidade, durante o percurso tem uma placa dos membros da Família Real que moraram no castelo, como D. Pedro I com sua esposa D. Maria Leopodina e D. Pedro II com D. Maria II, ambos imperadores do Brasil.


Vista logo na chegada do castelo que parece estar perdido no meio do nada!


Uma foto minha já que apareço tão pouco aqui no blog. Hahaha

 



Uma das salas principais do Castelo
 
Sala de jantar com os móveis feitos de quê? Adivinhem só? Pau Brasil.
Além desse castelo, escolhi visitar o Castelo dos Mouros. Castelo de domínio mulçumano bem localizado com vista privilegiada para o Atlântico. As muralhas são construídas por uma cintura dupla, exterior e interior. As muralhas foram executadas segundo a técnica da soga e tissão que se pode ainda observar. Nas faixas de 30 a 40cm de altura estão colocadas pedras alternadamente em largura e comprimento e entre elas estreitas faixas de pedras inseridas em argamassa. Já na faixa mais alta, por volta de 4 a 5m de altura, muda a estrutura por conta da fase de construção. Além da escadaria, a muralha possui torres em vários pontos estratégicos.

Pela placa dá pra perceber como fica tudo pertinho.
O mesmo ônibus nos leva para os dois castelos, sendo a primeira parada o Castelo dos Mouros e a última Castelo da Pena, mas como eu sou esperta preferi descer na ultima parada, na Pena. O que eu não sabia, era que a estrada é mão única, pois é muito estreita. Então para evitar de pegar o ônibus e fazer todo o percurso mais uma vez para descer no Castelo dos Mouros, preferi ir a pé. Cheguei cansada, mas disposta a rodar muito.


Igreja de São Pedro de Panaferrim. Estilo romântico com porta árabe  (arco duplo apoiado em colunas)




Vista panorâmica das cisternas e reservas de alimento da população.

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