quarta-feira, 25 de março de 2015

Diário de Viagem: Conhecendo Lisboa a pé!

 
Se tem um lugar que eu adorei conhecer e me fez sentir super em casa, foi Lisboa. Que terra mais aconchegante! Tive a sorte de encontrar pessoas bem humoradas e dispostas a ajudar sempre mesmo quando não eram seguras das informações que forneciam. O importante é que a boa vontade não lhes faltavam. Lisboa tem um pedacinho de cada parte do Brasil, influencias que marcaram de norte a sul a nossa pátria, o que me deixou mais encantada por ela.

Como teve muita foto, e tenho muita coisa pra falar, preferi contar como foi a viagem aos poucos, fragmentando todo o conteúdo em varias postagens... E pra começar tenho que assumir que cada cantinho da cidade tem sua beleza, e o que tem de bonito são as praças e monumentos que são perceptíveis a olho nu, sendo todas bem localizadas e arborizadas. 


A Estação Ferroviária do Rossio foi edificada em estilo manuelino desenhada pelo arquiteto José Luis Monteiro. Uma das principais estações da cidade, ela é localizada na praça dos restauradores e é responsável por levar os turistas a cidade de Sintra. Ela possui uma característica bem peculiar por ser uma obra arquitetônica com estéticas que até então eram utilizadas em edifícios nobres.


Praça Dom Pedro IV ou simplesmente Praça do Rossio, localizada a dois minutos da estação, possui ao centro a estátua de quem leva o nome da praça, Dom Pedro IV, o primeiro imperador do Brasil. Na base do monumento há quatro figuras femininas que significam as seguintes virtudes: Justiça, sabedoria, fortaleza e temperança, todas qualidades atribuídas a ele.


Também na Praça do Rossio, está localizado o Teatro Nacional D. Maria II, filha de Dom Pedro IV. O Teatro tem estrutura neoclássica construída nos anos 40 pelo arquiteto italiano Fortunato Lodi, e na parte superior da fachada leva a homenagem a Gil Vicente, fundador do teatro português. A praça é sempre bem movimentada por terem bares e lojas ao seu redor e nem precisa comentar que o dia estava lindo não é mesmo?


Praça Marquês de Pombal, local onde foi proclamada a República portuguesa em 5 de outubro de 1910, presta homenagem a Sebastião José de Carvalho Melo, estadista que governou Portugal de 1750-77 (Era iluminista). A estatua tem a mão apoiada ao leão (símbolo de poder) e com o olhar fixo a zona da Baixa. Na base do monumento estão representadas o poder politico, educativo e agricolo.
 

Parque Eduardo VII, localizado atrás da Praça Marquês do Pombal, é a maior área verde do centro de Lisboa. É uma homenagem ao Rei Eduardo VII da Inglaterra que o inaugurou em 1903. Parque lindo de ver, pena que não pude tirar foto do alto do parque...


Praça do Comércio, privilegiada com o panorama para o Rio Tejo, é também conhecida por "Terreiro do Paço" devido ao Palácio dos Reis de Portugal, e a sua magnífica Biblioteca de mais de 70.000 volumes no século XVI. Após o Terremoto de 1755 que destruiu muito a cidade, Marquês de Pombal, escolheu privilegiar e valorizar a classe comercial, financeira e burguesa que muito contribuiu para a reconstrução de Lisboa pós-terremoto, dando o nome atual de Praça do Comércio.
 


O Mosteiro dos Jerônimos, localizado na Praça do Império, integra elementos arquitetônicos e decorativos de motivos religiosos, naturalistas e náuticos, fundando um edifício considerado a jóia do estilo manuelino, exclusivamente português. E para completar os túmulos de Vasco da Gama e do poeta épico Luís de Camões encontram-se na igreja do mosteiro. Detalhe, se por fora já é lindo assim, imaginem como é por dentro...
 

A Torre de Belém, foi concebida no século XVI por Francisco Arruda, constituída por uma torre quadrangular com baluarte poligonal orientada para o eixo do rio Tejo de estilo manuelino. A decoração exterior abundante, com fachadas que evidenciam influências árabes e venezianas nos balcões e varandins, contrastando com o interior, bastante mais austero na sua decoração.


O Padrão dos Descobrimentos, é um monumento de 1960 que celebra o quinto centenário da morte do Infante D. Henrique, homenageando este impulsionador dos Descobrimentos mais também aos navegadores portugueses mais importantes. Belém construiu, sem dúvida, a sua singularidade como símbolo da “idade de ouro” dos Descobrimentos.
 
Impossível não se apaixonar, não é?

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